A partir da esq.: as pesquisadoras Rubia Patzlaff, Celia Boyadjian, Rita Scheel-Ybert e Taís Capucho
8.500 a mil anos atrás, viviam no litoral brasileiro povos pré-históricos que habitavam as restingas no entorno de lagoas, baías e estuários. Eles deixaram como testemunhas de sua existência os sítios arqueológicos conhecidos como sambaquis – montes construídos com conchas e sedimentos, contendo instrumentos de pedras lascadas e polidas, ossos, esqueletos humanos, restos de fogueiras e outros materiais.
Recentemente, duas pesquisadoras do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN/UFRJ), as arqueólogas Rita Scheel-Ybert e Célia Boyadjian, publicaram um artigo que apresenta uma nova visão sobre a organização social destes grupos, revelando que eles cultivavam hortas domésticas, além das suas já conhecidas habilidades como pescadores.
Intitulado Gardens on the coast: Considerations on food production by Brazilian shellmound builders, o artigo foi publicado recentemente no Journal of Anthropological Archaeology.
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Fonte: FAPERJ (Adaptada)