Maglev-Cobra, da UFRJ, é uma das tecnologias mais avançadas no mundo para melhorar a mobilidade nas cidades | Ilustração: Guilherme Vairo (Coordcom/UFRJ)
Quem anda pela Cidade Universitária, no Rio de Janeiro, pode ver uma bela instalação de ferro que liga o prédio do Centro de Tecnologia (CT) ao CT2. Por essa moderna linha férrea, passa o Maglev-Cobra, trem de levitação magnética desenvolvido pelo Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ). O veículo é o mais avançado do seu tipo e conta, atualmente, com duas novas propostas de melhorias.
Novas pesquisas fazem o trem avançar ainda mais
Duas novas pesquisas buscam propor melhorias aos sistemas do Maglev-Cobra. O primeiro estudo atua diretamente no resfriamento dos materiais que garantem a levitação. Segundo Felipe dos Santos Costa, um dos pesquisadores envolvidos, quando as cerâmicas se encontram abaixo da sua temperatura crítica, há necessidade de refrigerar esses materiais com nitrogênio líquido. Como o veículo utiliza 24 levitadores, o processo de abastecimento dessa substância se torna muito difícil de ser feito de forma prática. O sistema desenvolvido pelos pesquisadores realiza a automação desse processo. “Permite um abastecimento rápido e seguro,podendo ser escalonado para um veículo de maior porte. É uma solução que traz rapidez, praticidade e segurança na operação desse sistema de transporte”, explica Costa.
A segunda pesquisa realizada na Coppe estuda melhorias nos sistemas de freio utilizados no Maglev-Cobra. Por não conter rodas, o trem realiza um processo de movimentação por meio da ação de um motor linear que não produz movimento rotativo. Dessa maneira, a utilização de sistemas convencionais como os de carros não é possível. A equipe desenvolveu, então, um sistema primário de frenagem no próprio motor, que é acionado no reverso para reduzir a velocidade até a sua parada.
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Fonte: Site UFRJ (Adaptada)