Obras de recuperação do Museu Nacional avançam 2 anos após incêndio
04/09/2020

A coleção Teresa Cristina tinha cerca de 700 peças, entre artefatos em bronze, terracota, vidro e afrescos, produzidos entre os séculos VII a.C. e III d.C | Foto: Diogo Vasconcellos (Museu Nacional/UFRJ)

Dois anos após o trágico incêndio que provocou a perda de importantes coleções de história natural depositadas no Museu Nacional, que também é uma unidade de ensino e pesquisa em nível de pós-graduação vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as obras de recuperação estrutural do prédio avançam. Em 2020, parte da rede elétrica do museu foi reformada com o aporte financeiro de R$ 300 mil da FAPERJ, o que permitiu que, tanto o Departamento de Vertebrados quanto o Horto Botânico, pudessem contar com instalações elétricas novas. A Fundação, que ao longo dos anos vem apoiando um número significativo de pesquisas realizadas no Museu, destinou, no final de 2018, por meio de edital emergencial, bolsas com um ano de duração para 72 pesquisas em andamento na instituição. Muito dos projetos contemplados pela FAPERJ estão relacionados com as coleções que estão sendo resgatadas. De acordo com a direção do museu, as ações na parte interna do palácio estão 90% concluídas, após cerca de 4.500 registros de resgates. Por ora, a previsão para a reabertura parcial do museu é setembro de 2022, bicentenário da independência do Brasil. Para o paleontólogo e diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, as bolsas da FAPERJ foram fundamentais para garantir o reinício das atividades para muitos pesquisadores. “Foi um ato de suspiro, de acolhimento com a ciência do Rio de Janeiro e o Museu Nacional”, disse.

Mais informações sobre os resgates

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Fonte: Site FAPERJ (Adaptada)