Professora da UFRJ presta homenagem à “mãe do mundo” e retoma legado de intelectuais libaneses que viveram no Brasil
26/08/2020

Diversas culturas e visões de mundo se encontram em Beirute | Foto: Djedj (Pixabay)

Em razão dos últimos acontecimentos no Brasil e no mundo, notadamente no Líbano, alvo da tragédia explosiva que assolou Beirute, Cristina Ayoub Riche resolveu falar de dois libaneses, duas figuras inspiradoras, de grande relevância no âmbito universitário brasileiro, prestando, ao mesmo tempo, uma homenagem a essa linda cidade, responsável pelo renascimento das letras árabes e que, no dizer do poeta sírio, escritor, editor, diplomata, Nizar Qabbani, é considerada “a mãe do mundo”.

Dois libaneses resilientes, amorosos, generosos, hospitaleiros, com sólida formação humanista, linguística e literária. São eles: Alphonse Nagib Sabbagh − professor, pesquisador, idealizador e criador do Setor de Estudos Árabes da Faculdade de Letras, do Departamento de Letras Orientais da UFRJ, nosso Monsenhor; e Salim Miguel − escritor, cineasta, jornalista, roteirista, editor e gestor cultural, que dirigiu a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina de 1983 a 1991. Duas expressões humanas que dignificaram as instituições em que atuaram e que agiram concretizando a missão da universidade aberta aos povos e aos saberes, comprometida com a produção do conhecimento inovador e libertador, atenta a cuidar e se reconciliar com as circunstâncias.

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Fonte: CT UFRJ (Adaptada)