UFRJ em parceria com um conjunto de instituições do Rio de Janeiro buscam na Genética as respostas sobre como o novo coronavírus se comporta e afeta a população fluminense. A chamada Rede Corona-ômica RJ está analisando amostras biológicas de pacientes infectados, provenientes de diferentes centros de atendimento no Estado, utilizando metodologias de inteligência artificial.
O estudo aborda três estratégias principais: genômica viral, exômica e transcritômica humanas. A análise genômica viral permitirá entender como o vírus está se dispersando geograficamente no Estado e apontar se vem sofrendo alterações genéticas – informações importantes para a adoção de medidas sanitárias coletivas e para o desenvolvimento de vacinas e medicamentos. Já em relação aos indivíduos que tiveram a doença, as análises exômica (parte codificante de proteínas do genoma humano) e transcritômica (expressão de nossos genes) permitirão explorar o porquê de algumas pessoas infectadas terem quadros clínicos mais graves, muitas vezes levando à morte, enquanto outras são assintomáticas. O objetivo principal da pesquisa é identificar e caracterizar fatores genômicos tanto do vírus Sars-CoV-2 quanto dos hospedeiros acometidos pela Covid-19.
Além do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), integram a equipe rede Corona-ômica RJ: LNCC, Uerj, Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o Instituto Fernandes Figueira (Fiocruz) e a Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de colaboradores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A FAPERJ é uma das agências financiadoras do projeto.
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Fonte: Site FAPERJ(Adaptada)