Para facilitar o acesso aos conhecimentos sobre a pandemia e meios de prevenção da COVID-19, o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (Nupem) lançou, no início da semana passada, uma publicação online que reúne conteúdo sobre artigos científicos a respeito da doença. Segundo o professor Maurício Mussi Molisani, que editou a publicação, ela se “destina a um público mais amplo que apenas o acadêmico. A ideia é popularizar a ciência e oferecer à comunidade acessos aos saberes produzidos por meio de linguagens de mais fácil entendimento, mais claras, rápidas e didáticas”.
Todas as informações apresentadas na cartilha possuem embasamento científico, ilustrando os resultados mais recentes das principais pesquisas em andamento sobre o novo coronavírus e a pandemia atual. Treze profissionais ligados ao Nupem assinam a publicação, mas Molisani reconhece a participação de um número maior de pessoas que também se dedicaram à tradução, produção de imagens e estruturação do conteúdo, sem falar nas atividades de orientação e revisão, realizadas por professores. “Tudo sob a liderança da professora Mirella Pupo. Poderíamos dizer que foram 16 autores da cartilha: nove estudantes, uma servidora e seis professores”, destacou. Os colaboradores constam nos créditos.
São diversas as áreas do saber contempladas na equipe: professores de Agronomia, Farmácia, Biotecnologia, Psiquiatria, Comunicação, Educação e Psicologia. Houve, no entanto, o predomínio de estudantes de licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas, de acordo com Molisani. “É importante ressaltar que a proposta é ampliar as parcerias e envolver mais áreas do saber nessas produções. Aliás, essa interdisciplinaridade é uma marca histórica do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade e uma das prioridades da produção do corpo social do instituto”, afirmou.
A publicação, por enquanto, está disponível somente na versão online, mas há a ideia de obter financiamento para o custeio da impressão tanto dessa quanto de outras obras a fim de que sejam distribuídas às escolas. Molisani informou ainda que as postagens no Instagram do Nupem ajudaram muito na elaboração da cartilha, uma dinâmica que permanece. “Em um primeiro momento, os artigos eram levantados, lidos, discutidos e, observando-se a emergência dos temas nas redes sociais, eram planejadas as postagens. Depois de publicadas, observávamos o impacto, eventuais dúvidas expressas em comentários e sua dinâmica de circulação nas redes”, disse.
Com 27 páginas, a produção aborda desde a biologia do vírus a informações gerais de diagnóstico e tratamentos − há uma ressalva importante para que nenhuma informação incentive a automedicação. Na cartilha também se encontra um alerta para que qualquer tratamento comentado na publicação seja considerado experimental e em fase de testes, já que a doença é nova, com muito a se aprender. Quem quiser conhecê-la basta clicar em http://www.macae.ufrj.br/nupem/index.php/novidades/13-novidades/776-livros .
Fonte: Site UFRJ (Adaptada)
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