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Vivemos um tempo esquisito neste 13 de maio de 2020. Tempo de quarentena, de isolamento. O isolamento foi mobilizado ao longo da história em diferentes sociedades como castigo, mas agora é medida de proteção de vidas, que altera nossas rotinas, vivências, sociabilidades e relações. Mexe com as dinâmicas de nossos corpos, corações e mentes. Mexe (desigualmente) com liberdades. 13 de maio é a data que foi ensinada, a muit@s de nós, como de celebração da liberdade para um dos principais grupos que compõem a nossa nação, os negros, por ser o dia da assinatura em 1888 da Lei Áurea. Mas, desde que em 1971, mudanças de significado vem ganhando força.

Em tempos de COVID-19, quero chamar atenção para aspectos da vida cotidiana que se evidenciaram de tal forma que, mesmo existentes desde sempre, passaram a tomar conta de nossa rotina. O primeiro aspecto a observar é o do próprio confinamento na vida doméstica e o seu impacto para homens e mulheres. O segundo é o papel das instituições de cuidado e de educação infantil na vida não só das crianças, mas de todas as famílias. E o terceiro é o efeito nas relações afetivas principalmente heterossexuais e o consequente aumento da violência contra a mulher.

Como códigos binários, nos registramos nas paredes, pisos, espelhos e janelas desses dias rotulados. Nos dividimos como células, entre grupos de infectados, esquecidos ou privilegiados, inseridos em uma ficção não calculada, desenhada pelas desigualdades do capital, mas talvez não agendada para o agora. Cegos na claridade de uma biologia mutável e indiferente, atravessamos a destruição de quase tudo o que foi creditado como lastro da existência imediata. Por alguns dias saímos das bolhas, dos trilhos, dos afagos, dos ralos, entramos em descompassos. Todas as rotas alteradas, indefinidamente rasuradas, para tantos homens e mulheres, infelizmente manipuladas e inviabilizadas.

Com a pandemia da Covid-19 diversas adaptações foram/estão sendo feitas nas rotinas dos trabalhadores. Entretanto, não se pode afirmar categoricamente que essas alterações visam o bem estar e a saúde do trabalhador. Esse posicionamento ganha força quando se verifica que em alguns setores produtivos, como a indústria petrolífera, assiste-se ao aumento do número de casos de pessoas infectadas pelo vírus. Em geral, foram confirmados, até o dia 28 de abril, 625 casos de Covid-19 nas empresas que executam atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural no Brasil, sendo que 243 profissionais acessaram instalações marítimas de perfuração e produção.

Diante do atual cenário de isolamento social, devido à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), as aulas presenciais na educação básica e no ensino superior foram suspensas por tempo indeterminado em vários países. De acordo com o "Monitoramento global de fechamento de escolas causado pelo COVID-19", realizado com base nos dados do Instituto de Estatística da UNESCO, em 1 de maio de 2020, constatou-se que 1.292.378.969 de alunos foram afetados com o fechamento das escolas, representando 73,8% do total de alunos matriculados.

A Ânima Pública -Empresa Júnior do curso de Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social, da UFRJ/IPPUR- apresenta o "Ciclo de Lives". Diante do cenário atual de pandemia global, nós, como parte do Campo de Públicas temos o dever de esclarecer algumas dúvidas sobre esse assunto. Sendo assim é necessário levarmos em conta as transformações sociais, políticas e econômicas que estão ocorrendo nesse momento. Com esta finalidade convidamos alguns especialistas do Campo de Públicas como professores, para debatermos sobre a atual conjuntura e as possíveis consequências.

A Biblioteca do IPPUR disponibiliza à Comunidade IPPUR e visitantes documentários, entrevistas, palestras e filmes relacionados ao Campo de Públicas e à Área de Planejamento Urbano e Regional. O conteúdo é sugerido pelos Docentes do Instituto em colaboração com os servidores da Biblioteca.

Mais de dois milhões de pessoas já foram diagnosticadas com COVID-19 no mundo. A pandemia que pôs à prova sistemas de saúde, políticos e econômicos tem gerado incertezas e questionamentos. Para refletir sobre o problema e discutir tempos melhores, a PUC-Rio abriu um espaço de discussões – o projeto "E agora?". Nos quatro primeiros episódios, transmitidos sempre às sextas-feiras, às 15h, o tema central será o impacto da COVID-19 nas favelas do Rio de Janeiro.

Convidamos pesquisadoras e pesquisadores, estudantes, profissionais do setor público, ONGs, sindicalistas, ativistas sociais, povos originários e demais interessados em contribuir com estes Diálogos na defesa da gestão democrática da água e do saneamento público a nos enviar suas contribuições para nossa Série "Notas para os Diálogos".

A Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (ANEPCP) participou, no último dia 07/05, da Marcha Virtual pela Ciência promovida pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), com diversas atividades virtuais.

A proposta da campanha é que a juventude seja a ponte entre quem quer ajudar e quem precisa de ajuda! Vamos organizar pequenas equipes de transporte e limpeza que serão responsáveis por recolher, higienizar e distribuir doações que venham de toda cidade do Rio de Janeiro. Incentivando a solidariedade carioca, impulsionando doações e contribuições e distribuindo de forma segura para quem mais precisa.

Com mais de 1 mês de quarentena, o DCE Mário Prata e os CAs da UFRJ estão construindo a ação solidária "Eles Pelo Lucro, Nós Pela Vida", por entenderem que a pandemia tem aumentado a precarização da vida e gerado um grande impacto nas condições sociais e econômicas de milhares de brasileiros. Muitos estudantes mantêm a sua renda fazendo bicos ou vendendo doces nas universidades. Na primeira distribuição nossa meta é atender a 32 estudantes e suas famílias, que receberão em suas casas cestas básicas e alguns outros itens como a remédios e itens de higiene.