A UFRJ vem desenvolvendo uma série de iniciativas no combate à epidemia mundial do COVID-19, novo coronavírus surgido na China no final de 2019. Para o acompanhamento da crise foi criado um grupo de trabalho multidisciplinar com pesquisadores da área da saúde a fim de desenvolver ações de orientação, diagnóstico e tratamento de possíveis casos da doença.
Até o momento são mais de 74 mil infectados e cerca de 2 mil mortes, apenas na China. Outros 30 países já tiveram casos positivos e mortes relacionadas ao vírus. No Brasil, 48 casos suspeitos foram descartados, sem notificações de pacientes positivos. A crise, que atingiu seu ápice no final de janeiro, é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma emergência de saúde pública global, condição apenas alcançada quando um evento demanda uma ação internacional imediata por superar as fronteiras do país inicialmente afetado.
Roberto Medronho, professor da Faculdade de Medicina, conta que a UFRJ atua em três objetivos principais: 1) produzir material de orientação para a comunidade acadêmica, 2) estruturar um fluxo para atender possíveis casos suspeitos, 3) criar grupo de pesquisa para elaborar projetos que proporcionem um maior entendimento do tema, tanto do ponto de vista epidemiológico quanto clínico e virológico. “O grupo de trabalho procurou abranger os mais importantes aspectos dos problemas. Ressalto, no entanto, que ele está aberto a colegas que queiram contribuir com sua expertise, tendo em vista ser um problema muito complexo com impacto em várias áreas do conhecimento.”, disse Medronho.
Para orientar o público, o grupo de trabalho produziu um boletim com informações sobre a origem do vírus, a forma de transmissão, os sintomas causados e as medidas de prevenção. O documento também traz uma análise sobre a possibilidade de ampliação da disseminação do COVID-19 pelo mundo e da chegada da doença no Brasil. Segundo o informativo, “a estratégia para evitar a disseminação da doença baseia-se na detecção precoce e isolamento adequado dos casos que possam acontecer em pessoas provenientes de outros locais”. Com essa possibilidade em mente, o grupo pesquisa formas mais rápidas e acessíveis para diagnóstico e prevenção da doença. O Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia, coordenado pelo professor Amilcar Tanuri, já padronizou testes para detectar o COVID-19.
Fonte: Site UFRJ (Adaptada)
Observação: essa notícia foi atualizada em 11/03/2020 no site da UFRJ, Clique aqui para acessar a referida notícia atualizada.
Notícia atualizada em 12/03/2020 na página da PR-2