Parceria entre os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Saúde, o projeto da Rede Nacional de Pesquisa Clínica já recebeu mais de R$ 35 milhões para infraestrutura de 19 hospitais de ensino no Brasil, onde são desenvolvidos e testados novos remédios e tratamentos para o câncer, hipertensão e cardiopatias.
A FINEP lançou uma chamada pública em 2005 e, atualmente, a maior parte das unidades está pronta ou se preparando para começar suas atividades. A Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC) é composta por 35 unidades de saúde no total, entre hospitais universitários e centros de pesquisa públicos.
Uma outra finalidade da RNPC é atrair investimentos da indústria farmacêutica privada, revertendo os lucros para projetos de pesquisa e iniciativas independentes. Isso é possível porque qualquer remédio, para ser comercializado no País, deve ser submetido a testes clínicos e a aprovação de uma instituição creditada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Logo, os ensaios clínicos com medicamentos já elaborados e até mesmo o financiamento de pesquisas que visam a descoberta de novos fármacos vêm, na maioria das vezes, de laboratórios privados.
Entre as universidades contempladas está a Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Ela foi recebeu cerca de R$ 2,5 milhões em recursos, aplicados na construção de um prédio que, hoje, abriga a unidade de pesquisa clínica da universidade. No novo prédio, que está em funcionamento desde agosto do ano passado, trabalham 39 equipes de pesquisa, cerca de 60 pessoas, a maioria alunos de pós-graduação. Há trabalhos em andamento dentro de todas as grandes áreas da medicina, sendo as de cardiologia, genética e psiquiatria as mais estudadas.
O INCa, Instituto Nacional do Câncer, também recebeu recursos. Foram cerca de R$ 7 milhões para reforma dos núcleos de pesquisa clínica, onde foi possível criar uma base de treinamento de profissionais especializados em pesquisa clínica oncológica.
Leia a matéria na íntegra na edição número 10 da revista Inovação em Pauta