Pró-reitores de pesquisa e pós-graduação discutem novas diretrizes com ministro Aloizio Mercadante
01/02/2011

Sistema de fomento e avaliação e ao novo Plano Nacional de Pós-Graduação para o período 2011-2020 foram também tema de debate com a Capes.

Membros do Diretório Nacional do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) das Instituições de Ensino Superior Brasileiras (IES) reuniram-se em Brasília, na semana passada, com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, para discutir os principais temas relacionados à política nacional de ciência, tecnologia e inovação.

Antes da audiência com o ministro, a diretoria do Foprop encontrou com dirigentes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), quando foram abordados tópicos referentes ao atual sistema de fomento e avaliação e ao novo Plano Nacional de Pós-Graduação para o período 2011-2020.

A pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Marcionila Fernandes, coordenadora da Representação das IES Públicas Estaduais no Foprop, participou de ambas as ocasiões e destacou que a prioridade do novo governo é não só dar continuidade à política de expansão e qualificação dos cursos de mestrado e doutorado, bem como fortalecer as bases da pesquisa e da pós-graduação no país.

Avanço importante neste sentido deverá ser a transformação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa vinculada ao MCT, em instituição financeira, permitindo o aumento dos recursos destinados à ciência e tecnologia. Outra preocupação central do Ministério é elaborar um novo plano, capaz de resolver os entraves que dificultam a importação de material para pesquisa.

A participação das Instituições de Ensino Superior, segundo Aloizio Mercadante, é fundamental para o planejamento das ações do MCT. O ministro solicitou que o Foprop encaminhe propostas ao governo, priorizando projetos relacionados ao Sistema Nacional de Alerta para Desastres Naturais, Laboratório para Pesquisa em Alto-Mar, Laboratório Nacional de Nanotecnologia e Centros de Monitoramento Ambiental. Além disso, cobrou das instituições um diálogo maior com a sociedade.

"As universidades precisam ajudar a sociedade a compreender a importância dos investimentos em ciência e tecnologia para resolver problemas de interesse do País", ressaltou Mercadante.
(Assessoria de Imprensa da UEPB)