Atualização de 29/03/2019:
A vida em múltiplas funções
Ela entrou para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1983. Foi aluna da licenciatura em Biologia e do bacharelado em Genética. Cursou mestrado e doutorado em Bioquímica, no Instituto de Química (IQ). Fez doutorado sanduíche na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Em 1995, foi aprovada em um concurso para docente no Instituto de Bioquímica Médica (IBqM). A partir daí, fincou raízes e construiu trajetória exemplar. “Sou o que esta instituição me permitiu ser”, diz Débora Foguel, última entrevistada do projeto Intelecta.
Seu percurso foi marcado pela interdisciplinaridade e pela diversidade na atuação. Iniciou-se na investigação científica com dissertação e tese dedicadas ao tema da fotossíntese. Ao estabelecer laboratório no IBqM, direcionou os estudos para as doenças neurodegenerativas, buscando respostas para Alzheimer e Parkinson. Não trabalha sozinha. Atualmente, no Laboratório de Agregação de Proteínas e Amiloidoses (Lapa), que coordena ao lado do professor Fernando Soares, envolve 23 estudantes. Outras dezenas de jovens pesquisadores já passaram por ali. Em quase três décadas de UFRJ, Débora seguiu ministrando aulas, criou o projeto de extensão e divulgação científica “Doe uma aula”, foi diretora do IBqM por duas gestões e pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2) no período de 2011 a 2015.
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Uma história de som e silêncio
Nuccia de Cicco é o tipo de pessoa que a sabedoria popular diria que fala pelos cotovelos. Sempre com um sorriso caloroso, a técnica-administrativa e escritora ama falar sobre a vida, sua trajetória acadêmica e artística e, principalmente, sua surdez.
A história de Nuccia na UFRJ começou como a de todo jovem universitário. Ingressou em 2003 no curso de Ciências Biológicas com o sonho de trabalhar com ciência. Em 2007, então, ela viveu uma grande virada: “Fiquei surda por causa de um problema genético e durante um ano eu precisei me acostumar com a ideia de ter perdido a audição”.
Fonte: Site UFRJ
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Atualização de 12/03/2019:
Uma liderança em ascensão
Pelos corredores do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) circula Luciana Calixto, 40 anos, trabalhadora terceirizada. Todos os dias, ela entra às 6h e sai às 16h, cumprindo – com intervalo para o almoço – uma jornada de nove horas. No prédio, sua função atualmente é a de auxiliar de serviços gerais, atuando como uma das responsáveis pela limpeza do terceiro andar. Na UFRJ, contudo, seu trabalho vai além. “Isso aqui fica cheio de gente atrás de mim”, anuncia a entrevistada do Projeto Intelecta.
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A campanha do Dia Internacional da Mulher 2019 da UFRJ se baseia no poder de criação e produção das mulheres que, com suas ideias e seus intelectos, ajudam a construir uma universidade única e ainda mais plural. Todas as sextas-feiras do mês de março, o projeto Intelecta trará personalidades de diversas áreas da instituição que se destacam e inovam no país.
A parede coberta por desenhos de fantasias que desfilarão na Sapucaí em 2019 e o forte cheiro de tinta não deixam dúvidas de que se está em um barracão de escola de samba. No caso, no barracão da Portela, tradicional escola azul e branca da qual Rosa Magalhães é a atual carnavalesca. Autora desses desenhos, essa mulher de 72 anos irá comandar seu 36º carnaval em busca de mais um título.
Rosa entrou na Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ por um empurrão do destino. Ainda menor de idade, as aulas de desenho tomavam parte do seu tempo, e o professor, impressionado com o talento da aluna, recomendou que tentasse ingressar no curso de Pintura. "Deu uma confusão danada porque eu ainda estava no colégio, não tinha carteira de identidade. Para tirar o diploma foi um sufoco", brinca.
Foi nos corredores da EBA que Rosa se apaixonou pelo carnaval. Ainda estudante, foi convidada para desenhar figurinos de uma escola de samba: "Eu não passava o carnaval no Rio, não sabia de nada. Foi assim, por acaso".
Fonte: Site UFRJ
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Notícia atualizada em 29/03/2019