Marcelo Assafin, professor da UFRJ e astrônomo, criou software que vem sendo utilizado em pesquisas nacionais e internacionais
07/11/2017
Além de “enfeitar” o céu, o brilho das estrelas tem uma função extremamente importante para a Astronomia. Essa luz que as estrelas emanam pode revelar diversos aspectos dos corpos celestes mais longínquos do Sistema Solar. Quando um objeto espacial, passa na frente de uma estrela, a consequente queda aparente do brilho da estrela é capaz de revelar a presença ou não de atmosfera, o tamanho, forma e até densidade e composição desse corpo.
Descobrir quais as datas precisas em que determinados corpos celestes passarão na frente de uma estrela, e de onde na Terra isso poderá ser visto, tem sido o trabalho de um grupo de astrônomos brasileiros, conhecidos no Brasil e no exterior como o Grupo do Rio, em alusão ao fato de praticamente todos eles estarem sediados em instituições de pesquisa e ensino na cidade do Rio de Janeiro. O grupo brasileiro mantém estreita colaboração com grupos internacionais de observação de ocultações estelares. “As ocultações estelares ganharam enorme importância no estudo de corpos (planetas, asteroides, satélites) do nosso Sistema Solar por serem a única técnica que permite, da Terra, inferir o tamanho e a forma do corpo com precisão de poucos quilômetros, mesmo que este seja relativamente pequeno e se encontre a grandes distâncias de nós", afirma Marcelo Assafin, professor do Observatório do Valongo (OV), vinculado a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e astrônomo afiliado ao Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA).
Fonte: Site FAPERJ
A PR-2 parabeniza o Professor Marcelo Assafin e os demais membros da UFRJ envolvidos no projeto pela criação do software.
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