Doris, Luma e Rosa: os robôs superpoderosos da Coppe
18/10/2017

Doris, Luma e Rosa são máquinas, mais precisamente robôs, projetados para tarefas específicas, que poderiam colocar em risco a vida de trabalhadores. No final de agosto, Doris conquistou o prêmio Inovação Tecnológica 2017, da Agência Nacional de Petróleo (ANP), na categoria Inovação Tecnológica desenvolvida no Brasil por instituição credenciada pela ANP em colaboração com empresa petrolífera. Representando a equipe, o professor Ramon Romankevicius Costa, da Coppe/UFRJ, recebeu a premiação em nome do Grupo de Simulação e Controle em Automação e Robótica, em cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro.

O Grupo de Simulação e Controle em Automação e Robótica, cuja sigla é GSCAR, reúne três laboratórios do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe e os professores Ramon Romankevicius Costa, Liu Hsu (Cientista do Nosso Estado da FAPERJ), Alessandro Jacoud (Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ), Eduardo Nunes e Fernando Lizarralde. Dos laboratórios da Coppe, saíram os robôs, desenvolvidos para necessidades específicas. “Por sua flexibilidade em atender diferentes necessidades, é um projeto de grande importância. Com a experiência que adquirimos na concepção e execução do Luma, o primeiro robô construído pela equipe do nosso laboratório, passamos a desenvolver outros modelos, com diferentes funções e adaptados para atividades distintas. Esse processo nos possibilitou aprimorar os protótipos a cada novo modelo. Conseguimos instrumentalizar todo um sistema puramente mecânico, transformando-o em computacional, e acrescentamos funcionalidades, com elementos como comunicação, sonar, entre outras. Nossos robôs atuam, por exemplo, em locais inalcançáveis para os seres humanos, podendo substituí-los em atividades de risco", explica o professor Ramon Costa.

Atualmente, os modelos híbridos são o mais novo conceito em robótica. “Eles são um misto de robôs autônomos – que levam sua própria energia e são pré-programados, seguindo instruções de um software embutido – com robôs comandados a distância por um operador, que lhes envia instruções por cabo ou por sonar. Os híbridos podem se desligar do comando, agir autonomamente em algumas situações e em seguida voltar ao comando”, explica Alessandro Jacoud.

Fonte: Site FAPERJ

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